Este livro reúne dois contos com ares de dramaturgia — diálogos em que os personagens assumem a condução da narrativa. Em «Lágrimas de Xerxes», uma remissão direta a “Romeu e Julieta”, de Shakespeare, permite a Machado de Assis criticar o romantismo. Já em «O anel de Polícrates”, os personagens do diálogo são nomeados apenas por “A” e “Z”, que discutem a vida de um conhecido comum, Xavier, com pontos de vista distintos e muito singulares.