«Há modéstias mais vaidosas do que o orgulho.» Esse é o tom de José Alencar nesta crítica aberta ao Imperador D. Pedro II, de 1877. Assim como na fábula «A corte do leão», o autor chama o leitor a uma tomada de consciência sobre os desmandos da política, no caso, uma festa que consome os cofres públicos. É um excepcional recorte no tempo, que permite enxergar o Brasil Império por olhos inquietos e questionadores.