“Pioneira” — adjetivo amplo que se aplica a muitas das facetas de Antonieta de Barros, escritora, jornalista e política brasileira nascida em 1901 em Florianópolis — então chamada “Desterro”. A força de sua escrita segue firme nos dias de hoje, e o leitor pode senti-la nessa seleção de crônicas cuidadosamente selecionadas do livro “Farrapos de ideias”, assinado sob o pseudônima de “Maria da Ilha”. Neste livro, seu intenso apelo à necessidade de educação e cultura para todos é a tônica das crônicas “A virtude da bondade”, “Bibliotecas escolares”, «Dentro desta ânsia…” e «A educação, desde o lar, devia basear-se no princípio do respeito próprio”.