Maya Eigenmann

o só adultos, mas também crianças.

abrindo portas para investigar como o trauma impacta não só adultos, mas também crianças.

xperiências adversas específicas vividas durante a infância (abuso físico, abuso sexual, abuso emocional, negligência física, negligência emocional, doenças mentais em um dos adultos cuidadores, pai ou mãe encarcerados, figura materna tratada com violência, abuso de drogas e divórcio). Como resultado, o estudo observou que, quanto mais experiências adversas uma pessoa havia experienciado em sua infância, maiores foram as manifestações de doenças cardíacas, respiratórias e autoimunes, assim como foi notado um maior índice de abuso de drogas e suicídio.

Diversos mitos que existem acerca da infância, como o de que o ato de dar muito colo pode deixar a criança “mal-acostumada”, são propagados por alguns profissionais ligados ao desenvolvimento infantil, de pediatras a profissionais da educação, que, embora tenham estudado sobre a infância, ainda não estão trabalhando centrados nas necessidades desse público.

Como Sempre digo: entre o adulto e a criança, qual dos dois tem o cérebro maduro? Nós, é claro! Exatamente por isso, também somos nós, adultos, que precisamos nos adaptar às crianças, não o contrário.

Mães com uma sobrecarga materna insuportável que, mesmo muitas vezes sendo casadas ou tendo um parceiro, ficam com 99% das tarefas relacionadas à criação da criança.

recisamos falar sobre o planejamento de filhos de forma consciente. Você já se questionou quanto aos motivos pelos quais as pessoas têm filhos? Será que temos filhos porque se trata de uma exigência? Ou será que temos filhos porque queremos que eles nos façam felizes? E, afinal, de quantas crianças nós daríamos conta de cuidar? Uma? Duas? Nenhuma?

Além de refletirmos sobre ter ou não ter filhos, será que temos conversas honestas com nosso parceiro sobre o tipo de educação que pretendemos dar às crianças antes de gerá-las? Ou será que alimentamos uma fantasia de que, depois de ter filhos, seremos felizes para sempre?

amar a criança não é suficiente

O adulto sente esse amor, mas esse amor não é transmitido nem depositado automaticamente no coração da criança. O amor não é palpável para a criança, afinal ela não consegue pegá-lo ou segurá-lo.

o amor que fica guardado dentro do coração do adulto está oculto para a criança