Ser Poeta e Jurista na Sociedade da Informação
«Uma vez mais agraciado com a imensa simpatia e preciosa confiança da Professora Ezilda Melo para ler e comentar para o público e em primeira mão um livro de sua lavra, desta vez como que ocorreu um upgrade nesse amigo e penhorante convite. Tinha já prefaciado uma obra sua de cunho científico, jurídico, embora com as evidentes e irrecusáveis interseções que o seu irrequieto e profundo espírito entretece com a dimensão literária. Foi então, pois, uma obra jurídica com óbvia atração pelo literário, ou seja, um estudo de algum modo também de Direito & Literatura: Tribunal do Júri: Arte, Emoção e Caos, em boa hora dada à estampa pela Editora Empório do Direito. Agora, é-me dado falar mesmo de um livro de Literatura no mais essencial e puro que ela tem, ou seja, no género poético. Poesia, a mais alta Literatura, a Literatura em mais alto estado». Paulo Ferreira da Cunha. Professor. Escritor. Jurista. Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça de Portugal.
Entre jasmins e machados
«A autora dividiu o livro em duas partes: a primeira a falar da menina que vai mais longe até a mulher própria e algumas histórias vividas e imaginadas e a segunda para falar de outra fase mais madura. Para o primeiro momento, a persona poética vai se amparar na poesia lírica, no verso ardoroso e leve, nas imagens e metáforas de amor, sensibilidade e sonhos, com pequenos cortes dentro do mundo realístico; para a segunda fase, a persona veste-se de rainha defensora de direitos, com ênfase na retórica feminista e escrevendo poemas de protesto, poesia política, forte, com imagens cortantes». Nelson Cerqueira. Professor. Escritor. Membro da Academia Baiana de Letras.