Visitas para um jovem médico conta viagens fabulosas de Hershl ao passado, apropriadas para presenciar origens de métodos clássicos, para dialogar com quem os desenvolveu e para provocar reflexões, sem a necessidade de se ausentar das atividades cotidianas na residência médica. Por isso, o envolvimento com uma visão da história do progresso em Medicina trouxe ao doutor Hershl a oportunidade de:
1. Analisar as modificações da relação médico-paciente através das épocas;
2. Refletir sobre o desenvolvimento da proteção ao voluntário de pesquisa;
3. Reconhecer a pluralidade de enfoque de cada circunstância clínica;
4. Perceber o valor de ideias de fato investigadas;
5. Identificar a inescapável parceria da Medicina com a natureza.
O leitor que embarcar no notebook do doutor Hershl sentir-se-á seu companheiro de anel de esmeralda e, ao se identificar com o comportamento da estrela de David, poderá ampliar horizontes do cotidiano pelo encantamento do passado
O manuseio da inovação é cercado por grande vibração, já o do clássico não costuma considerar o que poderá ter ocorrido com os pioneiros. Em consequência disso, antigos «berçários» das ideias úteis, que podem servir de guias para futuras realizações, não resultam em seus pertences. A falta será percebida quando a beira do leito dos pacientes sussurrar-lhe que nada surgiu pronto, que a certidão de nascimento foi substituída pelo aval continuado da sucessão de gerações
É momento em que o jovem médico compreenderá que deixou de fora um saber que compromete a sabedoria. E porque não há tempo disponível para o jovem subir as inúmeras montanhas do passado, que algumas delas se fragmentem e venham a ele, selecionadas pela afinidade com o presente de fato vivenciado. Isso aconteceu com o doutor Hershl Monteverde